sábado, 14 de agosto de 2010

Fim dos privilégios políticos

Mudança e prática

Queríamos mudar o mundo. Ingênuos e belos ideais românticos. Aceitamos que não veríamos esta mudança. Continuamos em frente, afinal, nesta vida ordinária, nada há de melhor a ser feito. Crianças inocentes desejando igualdade? Sempre. Rebeldes inquietos bradando a um mundo completamente surdo? Sem problemas, não há nada melhor a fazer. Enquanto houver espíritos prostituídos, degradados, explorados, humilhados o grito passa a ser um dever. E quando o grito torna-se idéia, passeia em ventos onde nem o tempo as aprisiona. Não estamos perdendo tempo, sempre vamos continuar, pois, além disso, não há nada melhor a fazer.
Pensei nos acontecimentos do Rio de Janeiro dos últimos meses. Helicóptero abatido, revolta de cidadãos no trem paralisado, imposição por hierarquia armada com a polícia pacificadora (sempre me pareceu paradoxal uma paz armada), camelódromo pegando fogo no centro fazendo vários desempregados e coisas mais, que esquecemos por naturalizarmos desgraças. O problema é quando atentamos que o aumento das desgraças acompanha o aumento dos salários do corpo executivo e seus privilégios.
Pensando em termos práticos de mudança, em tudo que envolve esses privilégios, de cartão corporativo a auxilio terno, proponho a seguinte reflexão:
Acabando com os privilégios políticos, não mudaríamos a atitude política?

3 comentários:

  1. Cara, não vou ler agora não. Só passei aqui mesmo pra divulgar o meu blog. O seu? depois eu leio. Entra lá depois, mas é de literatura. Discussões políticas eu deixo mais para grupos de e-mail na internet.

    mil-l.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Não creio que acabando com os privilégios os políticos mudariam a prática política. Creio o contrário. Pra se ter uma idéia, esses tais privilégios nem são considerados privilégios... Tudo bem que é por políticos como o FHC.
    Cara, queria escrever minha idéia sobre o que está nesse post, mas preciso saber o seu e-mail pra te enviar e pra você postar.
    abraço.

    ResponderExcluir
  3. Sou contra a pena de morte.Mas sou a favor no caso de políticos em exercício. Com o medo, o governo consegue o que quer da população (vide comunistas, terrorismo, coisa e tal). E se a populaçãobotasse medo no planalto?

    ResponderExcluir